A quem os avanços da ciência continuam servindo? A qual parcela da população? Será que a ciência e seus progressos são suficientes para a construção da democracia e do bem estar social?
A ciência promoveu grandes avanços para o conhecimento e educação.
Para respondermos essas questões, vamos nos lembrar dos dois objetivos básicos de uma instituição de ensino.
a) INSTRUÇÃO: conteúdos definidos por cada cultura/sociedade;
b) FORMAÇÃO ÉTICA E MORAL: cidadania.
Para que o cidadão seja formado plenamente, é preciso que noções de ética e moral façam parte do projeto pedagógico da escola, o que nem sempre acontece. Não podemos afirmar que a escola não aborde temas éticos, porém o faz de forma subjetiva, subliminar. Dizia-se que essa função competia à família. Hoje, no entanto, temos outra concepção de família (casais divorciados, mães que passam o dia fora). Assim, fica claro que a escola tem grande responsabilidade no processo de formação do indivíduo, não só do ponto de vista das disciplinas curriculares conteudistas, mas também do ponto de vista de valores éticos e morais.
Qual a principal idéia da transversalidade?
Superar o conceito de disciplinarização e levar à escola novos conteúdos de cunho moral e ético, como preconceito, saúde, cidadania.
TRANSVERSALIDADE NA EDUCAÇÃO
A palavra transversalidade sugere temáticas que perpassam diferentes campos do conhecimento. Segundo o professor Nilson Machado, valores éticos e morais não cabem em nenhuma disciplina específica; temáticas como essas devem atravessar as disciplinas.
Para que um tema seja considerado transversal, é necessário que se busquem respostas para problemas sociais preocupantes, tais como drogas ou violência; um tema transversal deve conectar a escola à vida das pessoas e ser atrelado à melhoria da humanidade.
Abaixo, um vídeo em que a psicóloga Neide Aprile comenta e exemplifica o conceito de transversalidade, embasada nas idéias de Jean Piaget.
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