"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (Nelson Mandela)
Na vídeo-aula 26, Aida Monteiro fala sobre o papel da escola no processo educativo de direitos humanos.
A escola é um espaço extremamente importante para a vida de qualquer sujeito, pois é um local que possibilita dialogar, socializar, aprender e construir diferentes aprendizagens, que se dão no campo cognitivo, afetivo, emocional, contribuindo, assim, para que nós, seres humanos, possamos nos tornar mais ou menos humanos, mais ou menos solidários, compreendendo o outro e a sociedade.
A função social da escola é possibilitar o conhecimento em diversos campos - a educação é multidimensional; ela necessita, dessa forma, de ter uma intencionalidade, um direcionamento. A escola requer um projeto político pedagógico, onde o currículo está inserido, e deve buscar a construção de uma sociedade democrática, de fato.
A temática dos direitos humanos precisa ser trabalhada em conjunto com as disciplinas, sendo, assim, explícita no currículo. A proposta curricular precisa contemplar a diversidade em seu sentido mais amplo e, para isso, é fundamental que haja uma metodologia que trabalhe esses conceitos numa perspectiva de contribuir para que o ser humano tenha condição não somente de apreender o conhecimento, mas ser crítico, conhecedor de seus direitos e deveres. O diálogo, aqui, deve ser uma dinâmica permanente e a utilização de diferentes linguagens (campo musical, teatral, corporal, plástica) também deve ser incorporada ao processo de ensino e aprendizagem.
Para que a escola se torne cada vez mais fortalecida, é necessário uma política de estado, continuada e independente (e não de governo, que é pontual e temporária).
O vídeo apresenta um debate acerca dos princípios e bases da Gestão Democrática. A educação como um processo de construção da cidadania e mudança de pensamento coletiva.
Os educadores precisam estar dispostos a criar uma contra-cultura a favor da defesa dos direitos humanos, ou seja, buscar o enraizamento de novas formas de compreender o outro enquanto ser social.
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