sábado, 3 de dezembro de 2011

Vídeo-aula 23 : Uso de substâncias psicoativas

"O que se sabe atualmente é que ter informação sobre drogas pode não ser suficiente para evitar o uso delas. Porém, não ter informação, certamente, aumenta muito a chance desse uso acontecer." (Professora Renata Azevedo)

O professor Li Li Min apresenta a vídeo-aula 23, que trata-se do uso de substâncias psicoativas. Quando se fala em drogas, é comum que as pessoas remetam diretamente à drogas ilícitas e, assim, acabam se esquecendo das outras drogas, como o tabaco e o álcool, que, igualmente, trazem malefícios ao indivíduo.


A professora Renata Azevedo incia a aula lembrando que o consumo de substâncias psicoativas preocupam muito a sociedade atual.

Drogas: refere-se a toda substância que age no sistema nervoso central e produz mudanças de percepção, sentimentos, sensações e que é percebida como prazerosa pelos usuários (substâncias ilícitas, tabaco, álcool e medicamentos consumidos de forma abusiva).

As substâncias psicoativas podem ser lícitas (álcool, tabaco, medicamentos - ainda assim há algumas limitações, como a Lei Seca e a proibição de venda para menores de 18 anos) e ilícitas. Os consumidores começam a fazer uso dessas substâncias por diversas razões, como a busca pelo relaxamento e pela desinibição rápida. O adolescente que, geralmente, não se caracteriza como dependente, muitas vezes, faz o uso "anárquico" dessas substâncias, misturando componentes. Quando isso acontece, aumentam os riscos. 

O tema "drogas" deve ser debatido por inúmeros motivos: 
- o consumo vem crescendo nos últimos anos;
- tem sido consumidas em idades cada vez mais precoces;
- as consequências individuais (problemas de relacionamento, desempenho escolar, manutenção da rotina) e coletivas (acidentes de trânsito, problemas familiares) são drásticas.

E por que, mesmo conhecendo os riscos, as pessoas continuam usando?

Busca pela felicidade imediata, por novas experiências, curiosidade. 
Espera-se que essa curiosidade, típica, principalmente, entre os adolescentes, possa ser satisfeita por pessoas próximas ao adolescente, capazes de fornecer informações sérias e verdadeiroas sobre o tema: pais e professores devem estar informados e capacitados para que possam falar sobre o tema cotidianamente, de  froma tranquila e contextualizada. Importante compreender que alguns adolescentes são mais vulneráveis (aqueles que apresentam baixa autoestima, por exemplo), então, torna-se fundamental que pais e professores atentem-se a isso e procurem auxiliá-los. A experimentação é um sinal de alerta. Quando acontece o consumo inicial, é preciso observar e investigar. Na detecção do consumo, é necessário verificar a frequência de uso e buscar uma ajuda profissional, procurando evitar, assim, a dependência. Se a dependência já estiver instalada, são indicadas a psicoterapia (abordagem cognitiva-comportamental) e a medicação (para sintomas de abstinência e comorbidades)


Faz-se necessário o debate do assunto em sala de aula, a fim de alertar, orientar e informar o adolescente. 

O vídeo, produzido pelo Centro de Apoio - educação e saúde, esclarece os critérios para a dependência química. 


O vídeo traz uma entrevista com a presidente da BRAHA - Brasileiros Humanitários em Ação, e representante para a América latina da ONG World Federation Drugs, Profa. Mina Seinfield de Carakushansky, que ofereceu um panorama de como o problema se dá em outros países, além de soluções que o Brasil pode adotar para reduzir o consumo entre os jovens.  A entrevista está volatada para o consumo do crack, mas as informações aplicam-se ao consumo de todas as substâncias, lícitas ou ilícias.

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