segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vídeo-aula 25 : Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede

O  mundo em que vivemos, hoje, é multifacetado. Disponível em http://www.historiadomundo.com.br/upload/Historia%20Contemporanea%20-%20HISTORIA%20DO%20MUNDO.jpg

Na vídeo-aula 25, a professora Patrícia Junqueira Grandino considera alguns aspectos da realidade histórica a qual vivenciamos (contemporaneidade). Vivemos um tempo de fragmentação, na qual a realidade é multifacetada e a sucessão dos eventoss assume um ritmo frenético, o que impõe alguns efeitos nas relações entre as pessoas e na produção de subjetividade.

Contemporaneidade
- final do século XX (últimos 35 anos), notáveis descobertas e progressos científicos, progressão do nível de vida;
- crescimento econômico não garante equidade, não garante o respeito pela condição humana.
Vivemos em tempos de paradoxos, pois é possível perceber, em nosso cotidiano e em nossas grandes relações, tensões dificlmente superadas. 

Tensões
- cultura de massa x cultura local: tornar-se cidadão do mundo sem perder referências e pertencimento à comunidade de origem;
- tradição x modernidade: construir sua autonomia em dialética com a liberdade e a evolução do outro, dominar o progresso científico;
- competição x igualdade de oportunidades: conciliar a competição que estimula, a cooperação que força e a solidariedade que une.

Comunidades: realidade social que garante a permanência de laços sociais mais estreitos - locais de afirmação de identidade de sujeitos e grupos. Em uma comunidade, há relações de afetos e sentimento de pertença e potencial de solidariedade pelo reconhecimento recíproco (família, associações, igrejas). As 
comunidades podem ser consideradas espaços privilegiados de garantia e exercício da cidadania. 

Trabalho em rede - importantes trabalhos de intervenção comunitária.
Objetivos: 
- potecializar os recursos da comunidade;
- fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade;
- problematizar questões emergentes da comunidade coletivamente;
- identificar estratégias de enfrentamento compartilhadas.

Como exemplo de trabalho em rede, a professora Patrícia destaca:

Quais seriam os atores que poderiam ser convocados a participar dessa discussão e operar no sentido de pensar estratégias de intervenção para essa realidade ?

Atores potenciais: professores, conselheiros tutelares, líderes religiosos, mães, pais, avós (a importância nessa perspectiva da tradição, as relações inter geracionais e o ganho que elas podem oferecer num trabalho de acolhimento e fortalecimento dos vínculos), educadores sociais, agentes comunitários de saúde, adolescentes, universidades.

Organização de um plano de atividades ativas e participativas sobre a temática:
- fóruns de discussão sobre o ECA;
- formação de adolescentes multiplicadores de práticas de solidariedade comunitária;
- oficinas de pais e educadores (efeito preventivo).


Os resultados, assim, são potencializados, os vínculos, fortalecidos e as relações entre membros da comunidade passam a acontecer, de fato. 




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